DE PASSAGEM, ALGUNS COMENTÁRIOS: NEGRO, NÃO NEGO
ESPETÁCULO DE RUA. RECOMENDO!
Do release:
“Negro Não Nego” é um olhar sobre o que é humano, ancestral, cultural. É um grito de resistência em meio ao caos, é o sangue do povo preto escorrendo nas favelas e vielas. É sobre resiliência, sobre respeito, afeto, alteridade e cidadania.
Coletivo Negro Não Nego | Direção: Glayson Cintra.Produção: Danatha Siqueira, e Loara Gonçalves. Iluminação:Nathan Gabriel Balaguer. Elenco: Everson Silva, Loara Gonçalves, Mateus Moura, Vanessa Marques, Silvester Neto, Vítor Hugo Amaral. Coreografia: Silvester Neto.
Assisti à estreia no Festival. Estreou "inteiro" - o que não se pode dizer de alguns outros espetáculos, mesmo da mostra Lucia Camargo. Esteticamente muito bem acabado - com textos, música e dança em sintonia. Atores de qualidade e muito sangue na veia.
Aí fica difícil não gostar, né?
O recado é direto, em forma no mais das vezes de panfleto, com belos textos e, embora repita - e deve repetir - o que já é público, traz o depoimento de quem vive a coisa na carne.
Negro, não négo (ou Negro, não nêgo) traz também um pouco da voz de todos os desempoderados e oprimidos. Se fosse resumir, diria ser um espetáculo de intensa presença.
O palco nas ruínas está bem equipado e permite assistir confortavelmente, mesmo se chover.
Parabéns
ao Festival e mais ainda ao grupo. E, já vou avisando: não passam o chapéu, mas estão em campanha de arrecadação para levar o espetáculo a São Paulo, o que será muito importante para todos nós. Portanto, já leve um tanto para ajudar nessa viagem.
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